Magazine de Escrita Criativa

halo das searas

A corrida mais lenta

O dia amanheceu feliz e sorridente na floresta mágica. Na ilha das goluseimas estavam todos muito animados, porque chegara o dia da corrida mais lenta da ilha.
Nessa corrida, iam participar o caracol, a barata, a cigarra, o grilo, a formiga e a minhoca. Todos os concorrentes teriam de percorrer vários metros na pista das goluseimas. Na pista havia doces, chupa-chupas, maçãs e a mais desejada, alface de chocolate!
Depois da mais bela abelha ter apresentado todos os concorrentes, deu-se início à partida:
— Estão todos prontos? Não se esqueçam que o prémio é uma taça de ouro, cheia de goluseimas...!
O público aplaudiu entusiasticamente, ansioso por saber quem seria o vencedor.
Os concorrentes não poderiam utilizar as suas asas, pois era uma das regras a cumprir.
Todos os concorrentes correram com muito entusiasmo e cada um dos assistentes torcia pelo seu concorrente favorito. Porém, ninguém torcia pelo pobre caracol! A formiga, ouvindo torcer por ela, ganhou confiança e correu a todo o gás ! Mas, de repente, deixou-se levar por uma flor de algodão doce e acabou por desistir da corrida. A vítima seguinte foi o grilo, que não conseguiu resistir a uma alface de chocolate e também ficou para trás... Tal foi o caso de outros concorrentes, excepto do pobre caracol que, quando deu por ela, já tinha chegado à meta final tornando-se num verdadeiro vencedor! O caracol nem queria acreditar...
Assim, nós não devemos desprezar os mais pequenos. Muitas vezes, aqueles que parecem ser os melhores provam o contrário. As aparências enganam!



Ana Luísa Pereira

Nos ramos de um pinheiro

Numa bela noite de 24 de Dezembro para 25 de Dezembro, estava frio, as montanhas cheias de neve, mas sobretudo um agradável sentimento de Natal.
Passava-se a noite de Natal na casa do Paulo.
Em casa do Paulo, na decorada e bonita sala, havia um pinheiro lindíssimo, juntamente com um presépio espectacular.
Um pinheiro com bolas, fitas, luzinhas e uma estrela brilhante no cimo.
Entretanto, a família do Paulo ia jantando na sala, numa mesa agradável, muito bem decorada e cheia de comida tradicional de Natal.
Mas enquanto a família jantava, no pinheiro havia uns pequenos problemas.
Diz a fita azul para as luzinhas:
- Estás-me a queimar!
E respondem as luzinhas para a fita azul:
- Desculpa, não foi com intenção.
Esta pequena discussão criou alguns desacatos entre outros efeitos que estavam no pinheiro.
Eram as bolas multicolores que, com algum movimento, abanavam e batiam nas fitas ou nas luzes, ou eram as fitas que faziam cócegas com as suas pequenas tiras, alguma coisa tinha ser.
Mas a grande e brilhante estrela apercebeu-se dos movimentos que a árvore fazia e gritou:
- Párem quietos e calem-se!
- Estamos no Natal, nada de lutas, vamos todos ser amigos uns dos outros!
- Vejam esta família a passar o Natal.
São vários sorrisos das crianças, a amizade entre as pessoas, é isto o Natal.
- Por favor, deixem-se disso. - pedia a estrela já zangada.
E todos elementos decorativos disseram:
- Desculpa.
E todos fizeram as pazes.
Todos amigos, felizes, pois estávamos no Natal.
E todos observaram à meia-noite e viram realmente o espírito de Natal.
Pode-se mesmo dizer " Nos ramos de uma pinheiro moram emoções", e uma delas é ver a felicidade das pessoas na época Natalícia.

Miguel Sousa

O Coração Da Arábia

Introdução

A turma do 7ºD, do ano lectivo 2007/2008, na disciplina de Área de Projecto, decidiu ler quatro livros infanto-juvenis da escritora Madonna (“Pipas de Massa”; “As Maçãs Do Sr. Peabody”; “As aventuras de Abdi” e por fim “Yakov e os Sete Ladrões”).
De seguida, inspiraram-se nesses livros para criarem o seu próprio livro: “O Coração Da Arábia”.
Os autores deste livro, retiraram algumas personagens principais e secundárias das obras de Madonna, para poderem escrever a sua história com muita inspiração.
Algumas dessas personagens são:
Sr.Pipas – Personagem principal do 5º livro “Pipas de Massa”, escrito por Madonna. Esta personagem começou por ser avarenta, mas no final redimiu-se e transformou-se num amigo dos mais necessitados.
Sr. Peabody – Personagem principal do 2º livro “As maçãs do Sr. Peabody”, escrito por Madonna. Esta personagem ensinou uma lição de vida a um jovem: não se deve espalhar boatos aos ventos.
Abdi – Personagem principal do 4º livro “As Aventuras De Abdi”, escrito por Madonna. Esta personagem foi herdeira da sabedoria e dos bons actos do maior ourives da Arábia.
Ladrões – Personagens secundárias do 3º livro “Yakov e os Sete Ladrões”, escrito por Madonna. Estas personagens começaram por ser malvadas, mas ao longo da história foram mostrando o seu bom coração e terminaram regenerados.

O Coração Da Arábia

Se bem se lembram, o Sr. Peabody, um exemplar professor de História e um empenhado treinador de Basebol, tinha acabado de dar uma lição de vida a um jovem. No entanto, devido ao seu empenho e vontade de triunfar acabou por abdicar da sua profissão de Professor de História, para se dedicar de alma e coração ao desporto e aos seus atletas. Tal empenho, traduziu-se na conquista do 1º campeonato de Basebol. Consta que este campeonato lhe rendeu uma bela recompensa. Quem lucrou com esta vitória foi a sua irmã Susan, uma bela jovem que vivia bem longe, numa aldeia do interior do país. Esta após a vitória conquistada pelo irmão foi convidada para viver com ele. Susan chegou a Happville e tornou-se numa mulher mais activa, curiosa e aventureira. Todos os anos em Happville realizava-se a Feira das Invenções. Quando Susan ouviu falar de um sábio que tinha inventado uma “Máquina Do Tempo” teve uma vontade enorme de visitar a feira e ir ver a “Máquina Do Tempo”.
A notícia da Feira de Invenções atravessou o Atlântico e chegou à Rússia. Escusado será dizer que cinco ladrões acabados de sair de uma história onde aprenderam uma lição de vida, rapidamente se interessaram pela notícia e, num ápice chegaram a Happville com segundas e más intenções.
Num belo fim de tarde de Agosto, o Sr. Peabody resolveu visitar a feira com a sua irmã, quando de repente avistaram uma multidão de pessoas à entrada de uma tenda. Curiosos, o Sr. Peabody e a sua irmã aproximaram-se da multidão e repararam em cinco homens com um ar estranho e misterioso. De repente, alguém tentou roubar a “Máquina Do Tempo”, a multidão afastou-se com receio, mas o Sr. Peabody com a ajuda da sua irmã tentou impedir o roubo.
Um dos ladrões, o mais pequeno, sem querer carrega num botão e activa a Máquina do Tempo levando consigo os cinco ladrões, o Sr. Peabody e a sua irmã Susan. Estes foram ter a um lugar perto do palácio do Sr. Pipas. Sr. Pipas tinha sido numa outra história um homem avarento que devido a circunstâncias da vida se tornou num grande amigo dos pobres e necessitados.
Os ladrões conseguiram fugir com a máquina do tempo, deixando o Sr. Peabody e a irmã para trás.
Nesse mesmo momento, Pipas de Massa estava a passear no seu belo jardim, quando reparou numa bela jovem de cabelos longos e doirados:
-Parecem perdidos, precisam de algo? - perguntou o Pipas.
-Obrigado, é que eu e a minha irmã fizemos “uma longa viagem” e estamos perdidos e muito cansados. -disse o Sr. Peabody.
O Sr. Pipas convidou-os a entrar no seu palácio para que eles se restabelecessem. Dirigiram-se à sala e o Sr. Peabody deu umas boas recomendações à sua Governanta, era preciso fazer um belo banquete!
Durante a conversa, o Sr. Pipas ficou ao corrente da admirável história vivida pelos irmãos. Tinham feito uma viagem ao longo do Tempo…
Susan, esteve sempre corada e de olho brilhante pois os Sr. Pipas parecia-lhe um cavalheiro muito interessante. Passado algum tempo foram avisados que se podiam dirigir à sala ao lado.
Quando a porta foi aberta, avistaram um verdadeiro banquete, havia de tudo: Uvas, Morangos, Croissants, Compotas Caseiras, Bolos, Chá, Café, Leite… Tudo parecia delicioso e feito com imenso carinho.
Depois do festim foram convidados pelo Pipas a pernoitar em sua casa.
Na manhã seguinte, enquanto os irmãos dormiam profundamente, o Sr. Pipas aguardava na sala de visita por alguém muito especial. Tratava-se de um fantástico mágico da Arte da Ourivesaria. Abdi, herdeiro da sabedoria de Eli, o grande Ourives da Arábia, ia visitar o Sr. Pipas para avaliar as suas jóias da família.
Durante a conversa, Abdi referiu que tinha criado uma jóia única e belíssima!!!
O Sr. Pipas que já estava profundamente apaixonado por Susan, mostrou um enorme interesse pela Jóia. Combinaram encontrar-se no dia seguinte à noite para que ele pudesse ver a jóia.
Quando Abdi chegou ao seu albergue, deparou-se com uns indivíduos com um ar duvidoso, tratavam-se dos cinco ladrões que accionaram a máquina do tempo. Estes chamam-se Yuri, Boris, Sergi, Vladimir e Alexander.
Boris, o mais pequeno de todos, seguiu Abdi até ao seu quarto e descobriu a esplendorosa jóia.
Nessa mesma noite, Abdi com receio resolveu dormir com a jóia debaixo da almofada.
Os ladrões, interessados na jóia procuraram silenciosamente por todo o quarto, mas nada encontraram.
No dia seguinte, Abdi arrumou a sua bagagem escondendo bem a jóia e rumou a casa do Sr. Pipas. Sem saber, Abdi ia a ser seguido por Yuri, Boris, Alexander, Sergi e Vladimir. Quando avistou a casa do Sr. Pipas, Abdi já desconfiado resolveu acelarar o passo e entrou, deixando os ladrões desorientados.
Os ladrões queriam espreitar para dentro do quintal então resolveram colocar-se em escadinha para ver melhor o que se passava lá dentro.
Boris, o mais pequeno que se encontrava no topo da “Escada”, saltou para dentro do quintal e dirigiu-se para a janela da sala. Dentro da sala encontravam-se o Sr. Pipas, Abdi, Sr. Peabody e Susan que degustavam um delicioso chá com biscoitos.
Quando Abdi retirou e mostrou a lindíssima jóia, ficaram todos boquiabertos perante tamanha beleza. Tratava-se de um preciosíssimo anel com um enorme rubi em forma de coração com uma mensagem gravada a Ouro.
Boris, o mais pequeno, entusiasmadíssimo com o que via, bateu com a cabeça levemente no vidro correndo em seguida a contar aos amigos.
Os ladrões ficaram incrédulos e resolveram traçar um plano para roubar a jóia. No entanto, eles estavam com algumas dúvidas, pois não sabiam se Abdi levou a jóia para o Sr. Pipas a comprar, ou se como amigo a foi mostrar para saber a sua opinião. Assim sendo, os ladrões resolveram dividir-se em dois grupos, Alexander, Boris, o mais pequeno e Yuri ficaram num grupo, Vladimir e Sergi ficaram noutro. Os primeiros iriam a casa do Sr. Pipas tentar encontrar a jóia, enquanto o segundo grupo faria a mesma coisa no albergue onde Abdi estava hospedado. Num dos lugares a jóia estaria e seria certamente encontrada, pensaram eles!
Já anoitecera e os ladrões estavam preparados para colocar o seu plano em acção. Os primeiros seguiram para casa do Sr. Pipas tentando disfarçar-se de empregados de mesa, uma vez que sabiam da festa que se iria realizar na casa do Sr. Pipas.
Quando lá chegaram raptaram e esconderam três empregados no armário, mas antes tiraram-lhes a roupa. Tamanha foi a pressa que se esqueceram de Boris, o mais pequeno, no armário fechando-o à chaves!!!
Durante a festa, primeiro Susan e de seguida o Sr. Pipas abandonaram a casa e dirigiram-se para o jardim. Aí, sozinhos, sentam-se à volta do belíssimo lago e conversam:
-Susan, gostaria de te dizer uma coisa mas não sei bem como - disse o Sr. Pipas.
-Diz…Diz…, seja o que for eu quero mesmo saber - encorajou Susan.
Então, o Sr. Pipas levantou-se e colheu a mais bela e perfumada Rosa Vermelha do seu jardim, dizendo:
-Susan, o meu amor por ti é tão grande e sincero como o perfume desta rosa. Recebe então este magnífico anel como prova do meu amor e esta rosa como prova da minha sinceridade. Susan, queres casar comigo?
-Já tinha reparado que olha para mim de uma forma diferente – argumentou Susan.
-Está bem!!! - Mas responde senão dou em doido!!!
-Sim…Sim…Sim…!!! -Aceito tudo!!! - disse finalmente Susan.
E sobre a luz do luar beijaram-se apaixonadamente…!!!
Enquanto isso, Yuri e Alexander iam remexendo a casa mas apesar dos esforços não tinham encontrado a jóia.
Boris, o mais pequeno, quase sufocado e ainda preso no armário gritava de aflição. Ao abandonarem a casa, os seus companheiros, ouvindo os gritos de Boris, o mais pequeno, resolveram ir buscá-lo e foram embora levando-o consigo.
No albergue, os outros dois ladrões, depois de muito procurar, encontraram uma cópia fiel do “Coração Da Arábia”. Pensando ser a jóia verdadeira, foram comemorar, gastando todo o dinheiro que tinham e o que não tinham…
Em casa do Sr. Pipas, a festa continuava, todos festejavam com alegria o noivado do casal.
No dia seguinte, os cinco ladrões foram vender a suposta jóia a uma ourivesaria, não sabendo que esta era uma cópia e, que por isso não tinha valor absolutamente nenhum. O ourives que conhecia bem a famosa jóia, facilmente se apercebeu que esta era falsa. Resolveu então enviar o seu empregado ao albergue para chamar Abdi. Este ficou furioso, mas como tinha um bom coração, resolveu perdoar os ladrões e ofereceu-lhes trabalho para que estes se regenerassem e pudessem pagar as suas dívidas.
Aquando do noivado da sua irmã, o Sr. Peabody tinha conhecido uma bela rapariga vizinha de Pipas. Apaixonado e sabendo da existência de uma cópia do “Coração da Arábia”, resolve comprá-la a Abdi. Depois de ter pedido Kate em casamento, Sr. Peabody e o Sr. Pipas, resolveram marcar o casamento no mesmo dia com as suas noivas (Kate e Susan), numa belíssima igreja.
Meio ano depois, as duas belas noivas, de véu e grinalda, subiram por fim ao altar. A festa foi magnífica e os dois jovens casais depois de jurarem amor eterno, viveram felizes para sempre…
Já os ladrões, arrependidos de todo o mal que causaram, aceitaram trabalhar para Abdi e tornaram-se honestos. Só Boris, o mais pequeno, continuava estouvado e desajeitado. Este, tinha sido convidado para a festa de casamento e quando lá chegou, ao ver o magnífico bolo, resolveu ser atrevido e começar a comê-lo antes da abertura.
No entanto, depois de reflectir, desistiu da ideia e resolveu comprar um bolo igual ao dos noivos com todo o dinheiro que tinha. Levou-o para a festa e pousou-o na mesa, indo de seguida dançar. Já os ladrões completamente desejosos de provar o bolo, não hesitaram devoraram-no num abrir e fechar de olhos…
Entretanto, Boris, o mais pequeno, regressou ao salão de jantar e viu só um bolo; pensando ser o dele começou a comê-lo. Os noivos e os convidados não estavam a perceber nada e a solução foi expulsá-lo da festa por ter comido não o seu mas o bolo dos noivos.
Os outros ladrões riram-se às gargalhadas. Boris, envergonhado, triste e aborrecido, decidiu vingar-se fazendo um bolo Muito Picante e oferecê-lo aos ladrões. Mal os ladrões comeram o bolo, começaram a deitar fumo pelas orelhas. Os ladrões arrependeram-se de serem tão gulosos e aprenderam uma bela lição: “Quem ri por último ri melhor”…

fantasia de natal

Nos ramos de um pinheiro
Moram as emoções
E há muita alegria
Em todas as civilizações.

Há muita fantasia
E nada de tristeza
Porque o que contém cada presente
É uma grande surpresa.

No Natal há muita alegria,
É um dia para partilhar
E também se ouvem as histórias
Que cada um tem para contar.

Com muito amor e emoção
Vivemos esta noite de Natal
Com todos à frente da lareira
À espera que venha o Pai Natal.

César Seabra 7ºB Nº5

História de Duendes e de Gnomos

Há muito tempo, num sítio longínquo, havia uma terra que estava separada por duas partes. Na parte maior, habitavam os duendes e, na parte mais pequena, habitavam os gnomos.
Os duendes eram muito ricos e os gnomos não tinham nada para comer nem nada para vestir. Os duendes eram egoístas e não emprestavam nada aos gnomos que eram pobres.
Então, uma parte da terra, a dos duendes, era feliz e com sol. A outra parte, que era a dos gnomos, era infeliz e sem sol. Mas, um dia, quando os gnomos acordaram ficaram espantados, porque o sol estava na parte onde eles habitavam. A mesma coisa se passava com os duendes que, quando acordaram, depararam-se com chuva e frio na sua parte.
Os duendes não ligaram, porque acharam que Deus se tinha enganado e que, no dia seguinte, modificaria as coisas.
No dia seguinte, os gnomos ficaram impressionados porque todos eles tinham casas magníficas e montes de roupa. Ao contrário dos gnomos, os duendes ficaram sem casas e sem roupas e passaram a ser pobres.
Quando já não aguentavam mais a fome e o frio foram ter com os gnomos para lhes pedirem comida e roupa.
Os gnomos, como tinham um coração muito bom, deram comida e roupa aos duendes. Estes, então, aprenderam uma lição de vida: “Não ser egoísta e ajudar os mais necessitados.”


Vanessa Silva

A vida é uma montanha



A vida é uma montanha
Sentimos a frieza com que nos abrange
Ou o calor com que nos abraça
Tem altos e baixos, tem bons e maus
Alegres e tristes
Tem luz e escuridão, conforto e vazio
Tem amigos e desconhecidos, mentirosos e leais
Amorosos e invejosos
Tem amor e tem desgosto

O ciclo da vida, ou como lhe queiram chamar
É um ciclo vicioso que engana quem se deixar levar
Só os mais fortes resistem e os outros
Com o tempo serão esquecidos
Nunca mais recordados, nunca mais relembrados
E toda a sua existência será apagada e
Tudo se resumirá á sua insignificância

A vida bela e esperançosa nunca existiu nem nunca existirá
Estamos a mando de um mundo cruel
Enquanto todos esperam por uma tal esperança

Pois vos digo não a há
Não há liberdade pela qual lutar
E muito menos quem lute por ela

Mariana Brandão Cunha

Amizade

Amizade! Que bom seria
Que o mundo fosse dela cheio
Tudo nele sorriria
E tudo era menos feio.

Amizade todos nós podemos
Um pouco dar
Alguém fica menos só
E nós algo de novo a brilhar.

A brilhar um sentimento
De partilha entre amigos
Ajudar no momento
Quando se sentem caídos.

Mas dá a tua amizade
A quem a souber merecer
Para que na verdade
Não te venhas a arrepender.

Sete letras tem apenas
A palavra amizade...
Letras tão pequenas
Que enchem o mundo de verdade!


Ana Catarina

O Natal é tempo da Bonança

O Natal é tempo da Bonança,
D’alegria se enchem os corações;
Na lareira os presentes são esperança;
Nos ramos de uns pinheiros moram emoções ;
O desejo de qualquer criança
É viver o seu mundo de ilusões.

Carla Nogueira

O verdadeiro natal

Era um dia de Natal nevado, como é habitual nesta época do ano, na Guarda. Mas ao mesmo tempo sentia-se uma alegria imensa no ar, pois todas as crianças tinham acabado de abrir os seus presentes que o Menino Jesus deixou durante a noite.
Quando, de repente, interrompem as melodias natalícias que passavam na rádio, para anunciar uma triste notícia: “No continente Africano, acaba de rebentar uma guerra!”. Todos ignoraram o facto, como não se passava aqui «não tinha importância...» Entretanto, ouviu-se a voz de uma criança a gritar «Estão cegos ou quê? Não vêm que aquelas pessoas estão a passar um mau Natal. E as crianças nem prendas devem de ter tido?! Vocês são uns egoístas...», bradou desesperada! De pouco adiantou.
Enquanto toda gente estava a conversar e a brincar, feliz com os seus presentes, outras pessoas sofriam a violência e o desgaste da guerra. Será que, um dia, a indiferença e a ignorância serão substituídos pela compaixão e pelo verdadeiro amor? Esta situação impressionou-me bastante, pois até uma criança percebeu que o verdadeiro natal celebra-se todos os dias quando damos atenção aos outros!


Joana Dias

Se eu fosse….


Se eu fosse Natal e tu fosses presente

Andava por dentro de ti
E estava sempre contente

Se eu fosse lua e tu luar
Andava sempre feliz
E a cantarolar

Se eu fosse uma rena e tu o Pai Natal
Levávamos presentes
Às crianças do hospital.

Ana Nunes e Daniela Pereira

O lado que não se vê!


No lado do paraíso
não vi apenas uma amiga
mas sim uma pessoa querida.

Hélder

Flor, Flor...


Flor, flor, minha amiga,
desculpa, mas perdeste a cor
quando estavas a dar amor,
um amor que não tem culpa.


Ana Rita

O Natal é tão querido


O Natal é tão querido
quando a pessoa amada
está contigo.

A Amizade é um caminho
que tem que ser percorrido
longe ou perto tu és meu amigo.

Amorzinho, amorzinho
se eu fosse só teu amigo
preferia ser um papelinho
Mas como sou tua namorada
não peço mais nada.

Tenho um jardim que tem flores,
por isso sou uma pessoa de muitos amores,
Mas as flores perderam a cor,do tremendo calor.

No natal faz- se o pinheiro,
fazendo um cruzeiro,
com bolas e bolas,fitas e fitas,
luzes e luzes,
com amor para dar e receber,
vamos lá ter paz e ser feliz.


Ana Filipa

Como a noite é longa...

O Natal
É uma época especial,
É tempo de paz, amor
Prendinhas e muito mais.
Tudo começa pelo pinheiro
Fita para aqui, luzes para ali...
Seguindo-se o grande dia
O dia por que muitos anseiam.
Para muitas pessoas,
É o dia de matar as saudades,
Lágrimas atrás de lágrimas
Que não passam de felicidade.
Na noite de 24
Em quase todas as casas,
Todos esperam o bacalhau
Sempre bem temperado e saboroso.
Até que chega o grande momento
O tempo de abrir as prendas,
Vendo a alegria nos rostos,
E a felicidade, dentro de cada um.
O Natal é assim
Cheio de amor e paz
Tudo começa
E parece que nunca acaba.
Daniela Oliveira

As crianças trepam os ramos dos pinheiros

As crianças trepam os ramos dos pinheiros,
e lá encontram tesouros,
pássaros com os seus filhos,
dentro de um ninho de ouro.
Devagarinho descem do topo,
e lá em baixo ficam a olhar,
para as maravilhas que encontraram,
naquele belo lugar.

Márcia Sousa

O coração deu-me este conselho

O coração deu-me este conselho
Temos tudo ignorado
Lá por tu seres mais velho
Nosso amor não é pecado

Agora vou-te esquecer
E mulher vou me tornar
E tu vais-te arrepender
Por meu coração desprezar

Não vale a pena chorar
Por aquele que não te quer
Olha que um homem não vale
As lágrimas de uma mulher

Os versos que te escrevo
São pobres em expressão
Mas se os souberes compreender
Descobrirás meu coração


A porta do Amor irá fechar
Pois só tu me sabes ferir
Eu nem sequer posso esperar
Por um amor que nunca há-de existir

Patrícia Silva

Entre as palavras que ouço

Entre as palavras que ouço
Algumas transmitem doçuras
Outras transmitem loucuras
Próprias de quem é moço.

Amei fui feliz
Jurei que nunca mais ia amar
Mas a cor dos teus olhos

Fizeram o meu juramento quebrar!!!

Dentro do meu coração
há amor, ternura e paixão
Sentimentos que me arrancam um sorriso
E assim tenho tudo o que preciso.

Sentimentos que me acordam para o mundo
Este jardim de flores
Como um mar profundo

vivo, alegre e cheio de cor.




Rui Martins

A NATUREZA


A natureza a mim me acalma
A natureza limpa-me a alma,
Nas férias vou para a aldeia,
Gosto de olhar pelo menos para uma oliveira!

Gosto de fugir da poluição,
Evito deitar lixo para o chão
Se alguém o faz, dá-me logo uma dor no coração!

Não gosto de ver a natureza a morrer,
Gosto de acordar e vê-la a nascer!

Adoro passear entre os rios,
Gosto de ouvir os pássaros a cantar,
Enquanto escuto os sons lisos,
Só me dá vontade de chorar!

Chorar, por uma gota de chuva
Esquecida pelo sol,
Oh! Natureza, de que eu tanto gostava,
Vais desaparecendo sem dó, nem mágoa!


Carlos Carvalho

Poema



Sim, estou apaixonado
Não, não sou correspondido
Por cada minuto passado
É um olhar perdido
E por cada sentimento negado
É um beijo esquecido

E o que sinto por ti vem do coração
E não do pensamento
Porque vejo em ti a minha extinção
E a razão do sentimento


Nuno Afonso Silva Abraão

Os anjos cantam com alegria


Os anjos cantam com alegria,
tão belas canções.
Ricos e pobres unidos,
nesta época tão bonita,
com os mesmos sentimentos.
O pai natal reúne,
todos com a mesma alegria,
levando, prendas, sonhos e fantasias.

Unem-se famílias, sonhos e alegrias,
Neste dia tão bonito repleto de fantasias.
Nos ramos de um pinheiro moram as emoções.
Dentro dos corações palpitam alegrias,
por este dia tão mágico e luminoso,
onde todos falam e cantam canções de Natal,
pois em todo o mundo este dia é tão especial.



Mariana Santos

Tema de Escrita Criativa

«Nos ramos de um pinheiro

moram as emoções!»