Ser cavalo é
Nascer-se livre e selvagem
Conquistar horizontes
Atravessar outra margem.
Por prados verdejantes
Cavalgar desamparado,
Ao acaso e ofegante,
Mas sempre animado.
Um dia, domesticado,
Jamais livre e independente,
Com rédeas inimigas,
Para sempre obediente.
Uma vida assim cativo,
Com a esperança apagada
De voltar a ser selvagem,
Da liberdade reconquistada.
Ana Santos, Fábio Mendes e Marco Nunes (9ºD, CEF T2 PAD, 2008/09)
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